Quando aparece algum tipo de secreção purulenta nos olhos, é comum acharmos que pode ser uma inflamação simples nos olhos, sem a necessidade de fazer uma consulta ao oftalmologista. Entretanto, a verdade é que sim, ela pode ser a indicação de que algo mais sério está ocorrendo. Esse é o caso da Ceratite que, se não tratada adequadamente, pode comprometer gravemente a acuidade visual.
O que é ceratite?
A ceratite é uma condição ocular inflamatória que afeta a córnea, a camada transparente localizada na parte frontal do olho. Essa inflamação pode ser causada por diversos fatores, como infecções bacterianas, virais ou fúngicas, trauma ocular, uso inadequado de lentes de contato, alergias ou doenças autoimunes. Ela pode causar sintomas desconfortáveis e comprometer a visão, necessitando de tratamento adequado para prevenir complicações.
O diagnóstico de ceratite é feito por meio de uma avaliação clínica completa realizada pelo oftalmologista. O médico especialista examinará os olhos do paciente e poderá solicitar exames adicionais, como cultura de tecido ocular ou análise laboratorial para identificar o agente infeccioso envolvido. É muito importante identificar a causa subjacente da inflamação para direcionar o tratamento de forma eficaz.
Quais são os sintomas da ceratite?
Os sintomas da ceratite podem variar dependendo da causa subjacente, mas geralmente incluem vermelhidão nos olhos, dor ocular, sensação de corpo estranho, sensibilidade à luz (fotofobia), visão embaçada, secreção ocular e lacrimejamento.
Ainda que se dê pouca importância à gravidade da secreção ocular, é fundamental procurar um oftalmologista ao primeiro sinal desses sintomas para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento apropriado. Somente um profissional capacitado poderá dizer se o que está ocorrendo é grave ou não.
De que forma é tratada a ceratite?
O tratamento da ceratite vai depender da causa e da gravidade da inflamação. No caso de ser uma inflamação infecciosa, podem ser prescritos colírios antibióticos, antivirais ou antifúngicos para eliminar a infecção. Entretanto, para alguns casos pode ser necessário o uso de medicamentos orais ou até mesmo a intervenção cirúrgica. Além disso, pacientes que usam lentes de contato devem evitar seu uso até que a infecção seja completamente curada.
Em casos de ceratite não infecciosa, como aquelas causadas por alergias ou doenças autoimunes, o tratamento pode incluir o uso de colírios anti-inflamatórios ou imunossupressores para controlar a resposta inflamatória. Medidas adicionais, como realizar compressas quentes, fazer repouso ocular e evitar a exposição a agentes irritantes, podem ser algumas das recomendações médicas.
Entretanto, para que a terapia indicada seja eficaz, é fundamental seguir as orientações do médico oftalmologista durante o tratamento da ceratite e comparecer a todas as consultas de acompanhamento. O não tratamento adequado ou o seu atraso, podem levar a complicações graves, como cicatrizes na córnea, úlceras ou até mesmo perda permanente da visão.
Existem medidas preventivas?
Além de realizar o tratamento médico recomendado pelo oftalmologista, algumas medidas preventivas podem ser adotadas para reduzir o risco de desenvolver ceratite. Essas incluem lavar as mãos antes de tocar nos olhos, não compartilhar objetos pessoais relacionados aos olhos, como toalhas ou produtos de maquiagem, e seguir corretamente as orientações de higiene e cuidado com as lentes de contato.
Em resumo, a ceratite é uma condição ocular inflamatória que afeta a córnea e pode ser causada por diversos fatores. Porém, diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para prevenir complicações e preservar a visão.
Sistema de Oftalmologia Integrada em Porto Alegre
O Sistema de Oftalmologia Integrada, fundado em 16 de janeiro de 2012, é uma Rede de Clínicas voltada exclusivamente à saúde ocular da população.
Nosso esforço é voltado a prestar um atendimento integral baseado em quatro pilares: prevenção, diagnósticos precisos, tratamentos clínicos e cirúrgicos resolutivos.
Atualmente, a Oftalmologia Integrada atende em três grandes polos de saúde, Serra Gaúcha, Porto Alegre e Região Metropolitana, promovendo de modo sustentável e inovador a gestão de recursos na assistência oftalmológica.