Homem com sintoma de conjuntivite viral

Conjuntivite viral ou bacteriana? Quais são as diferenças?

Quem nunca passou pela situação de olhar-se no espelho ao acordar e perceber que está com os olhos vermelhos, ardendo? Isso é uma condição bastante comum entre as pessoas e pode ter uma série de causas como, por exemplo, hemorragia subconjuntival, conjuntivite viral, alérgica ou bacteriana, dormir mal, ficar muito tempo frente às telas, entre outras possibilidades. O perigo está em não sabermos distinguir se é sinal grave ou não.

Caso haja suspeita de ser sintoma de conjuntivite, a consulta médica é urgente! Somente o médico oftalmologista poderá determinar o diagnóstico correto e indicar a gravidade da infecção. Até porque, existe a alérgica, a viral e a bacteriana. Sendo assim, o grau de contaminação e também o tratamento  pode ser distinto. Neste artigo, vamos conhecer as diferenças que existem entre a conjuntivite viral e a conjuntivite bacteriana.

O que é conjuntivite?

A conjuntivite, também conhecida como “olho vermelho”, é uma O que é conjuntivite viral?

A conjuntivite viral é causada por diferentes tipos de vírus, como o adenovírus, herpesvírus e enterovírus. A doença é altamente contagiosa e pode ser transmitida através do contato direto com secreções oculares de uma pessoa infectada. Também pode ser originada por meio de objetos contaminados, como toalhas, lenços ou utensílios de maquiagem.

A conjuntivite viral geralmente começa em um olho e se espalha para o outro olho após alguns dias. A doença geralmente tem um curso autolimitado, melhorando gradualmente ao longo de uma ou duas semanas, sem necessidade de tratamento específico.  

O tratamento da inflamação geralmente envolve alívio dos sintomas, como o uso de compressas frias para aliviar a vermelhidão e a coceira.

O que é conjuntivite bacteriana?

A conjuntivite bacteriana, por sua vez, é causada por bactérias, sendo as mais comuns o Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. Ela também é contagiosa, mas geralmente requer um contato mais próximo com a pessoa infectada ou com os objetos contaminados.

A conjuntivite bacteriana pode afetar um ou ambos os olhos desde o início e tende a persistir até que o tratamento seja administrado, geralmente com o uso de colírios antibióticos. Sem tratá-la adequadamente, pode durar semanas. 

Homem pingando colírio para tratar a conjuntivite

Como tratamento, requer o uso de colírios antibióticos prescritos por um médico. É importante usá-lo pelo tempo recomendado, mesmo que os sintomas melhorem antes.

Sintomas das conjuntivites viral e bacteriana 

Tanto a conjuntivite viral quanto a bacteriana apresentam sintomas semelhantes, como vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, coceira e secreção ocular.

Menina com os olhos vermelhos - sintoma da conjuntivite.

No entanto, a primeira tende a causar uma secreção ocular mais límpida e transparente, enquanto a segunda pode produzir uma secreção amarelada ou esverdeada, que pode formar crostas durante a noite.

Pode haver complicações? 

Embora a maioria dos casos de conjuntivite viral e bacteriana seja leve e se resolva sem complicações, em alguns casos raros elas podem ocorrer. A viral pode levar ao desenvolvimento de ceratite, que é uma inflamação da córnea, enquanto a bacteriana, quando não tratada, pode causar infecções mais graves, como celulite periorbitária, ou evoluir para uma úlcera de córnea e até mesmo para a perda da visão. Então, para que não haja maiores preocupações, ao surgirem sintomas não hesite em fazer uma consulta ao oftalmologista.

Sistema de Oftalmologia Integrada em Porto Alegre 

O Sistema de Oftalmologia Integrada, fundado em 16 de janeiro de 2012, é uma Rede de Clínicas voltada exclusivamente à saúde ocular da população.

Nosso esforço é voltado a prestar um atendimento integral baseado em quatro pilares: prevenção, diagnósticos precisos, tratamentos clínicos e cirúrgicos resolutivos.

Atualmente, a Oftalmologia Integrada atende em três grandes polos de saúde, Serra Gaúcha, Porto Alegre e Região Metropolitana, promovendo de modo sustentável e inovador a gestão de recursos na assistência oftalmológica.

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