Pterígio

O que é Pterígio?

Você já deve ter ouvido falar ou conheceu alguém com aquela “carninha no olho”, conhecido como pterígio? Assim como diversas outras doenças oculares que existem, o pterígio avança lentamente sob a córnea, podendo provocar, no seu estágio mais avançado, a cegueira.

Tal tumor afeta mais de 2 milhões de brasileiro, por isso trouxemos este artigo para entender o que é o pterígio, quais são as causas para o desenvolvimento e qual o tratamento mais adequado.

O que é Pterígio? 

Pterígio, também conhecido popularmente como “carne no olho” ou “carninha no olho”, é uma alteração no olho onde ocorre o crescimento de um tecido transparente que vai rumando para a córnea. 

Quais são as causas do desenvolvimento dessa “carne no olho”?

As causas do aparecimento dessa “carne no olho” são multifatoriais. Entretanto, há estudos que sugerem que há maior prevalência nos países tropicais e equatoriais devido à alta exposição solar (radiação ultravioleta). Além da alta exposição solar, podemos citar outras causas para o surgimento do Pterígio:

  • Idade, sendo raro o desenvolvimento em crianças e adolescentes;
  • Hereditariedade;
  • Microtraumatismos de repetição;
  • Inflamações crônicas;
  • Alguns distúrbios imunológicos.
Pterígio: avanço da "carninha" do olho

Quais são os sintomas do pterígio? 

O aparecimento dos sintomas pode ser gradual, geralmente o pterígio demora anos até afetar, de fato, a vida do paciente. Mas dentre os sintomas, além do estético, podemos destacar:

  • Sensação de corpo estranho que causa desconforto;
  • Coceira;
  • Ardência;
  • Vermelhidão;
  • Inflamação ocular;
  • Irritação.

Qual tratamento do pterígio? 

O tratamento do pterígio varia de acordo com o grau de avanço da membrana. Quando o pterígio está em um estágio inicial, o tratamento deve ser feito com o uso de colírio anti-inflamatórios evitando o avanço da doença. Além disso, pode haver a recomendação de lubrificação tópica para evitar o ressecamento ocular.

O tratamento em casos mais avançados é através de procedimento cirúrgico. Após consultar com seu médico oftalmologista de confiança, ele avaliará o grau de avanço dessa membrana e o quanto ela pode prejudicar a visão do paciente e a movimentação da córnea. 

Um ponto a ser ressaltado neste artigo é que a cirurgia de remoção deve ser bem avaliada, pois o procedimento pode causar alterações no poder refrativo, ou seja, na visão, e na regularidade e simetria corneana. 

Como prevenir o aparecimento da “carne no olho”?

Como sempre falamos em nossas consultas e pontuamos nos artigos postados, o diagnóstico precoce e o acompanhamento frequente do seu oftalmologista é imprescindível para o surgimento de doenças oculares com consequências mais severas.

Porém, para a prevenção da “carne no olho” é recomendado sempre o uso de óculos com proteção solar, bonés e chapéus, principalmente evitar a exposição nos horários de maior incidência dos raios UV. 

Além disso, para pessoas que utilizam veículos que têm maior exposição dos olhos à ação do vento e poeira, como é o caso de bicicletas e motocicletas, é fundamental o uso de equipamentos de proteção dos olhos como óculos de proteção. 

Outra recomendação refere-se a pessoas que permanecem longos períodos em ambientes fechados e climatizados com ar-condicionado, devido ao ar seco que causa desidratação dos olhos. O mesmo vale para quem mora em regiões muito secas. O recomendado é sempre manter os olhos bem hidratados.

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