Catarata

Catarata

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a catarata é a principal causa de 51% dos casos de cegueira no mundo todo. No Brasil, segundo o Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), esta doença ocular afeta mais de 20% da população acima de 60 anos.

Apesar de ser uma doença bastante comum por sua principal causa ser em razão do avanço da idade, há muito descaso e com isso, o agravamento das consequências de tal negligência. Por isso, vamos abordar neste artigo o que é a catarata, qual é a sua causa e como é realizado o tratamento.

O que é a Catarata?

A catarata é uma pequena lesão ocular que vai tornando o cristalino opaco, este cristalino fica localizado atrás da íris e é responsável por transformar em imagens os raios de luz que atravessam a retina.

Além do mais, a catarata é a principal responsável por mais da metade dos casos de deficiência visual tratável nos países em desenvolvimento, estima-se que o número de casos ultrapasse a marca de 45 milhões.

A catarata pode ser classificada quanto a sua forma, localização e grau de opacidade. Vamos entender melhor como é dada essa classificação.

Classificação da catarata

A classificação da catarata pode ser dada quando a sua forma, ou seja: 

  • Congênitas;
  • Aparecimento precoce e tardio;
  • Adquirida (relacionada à idade e onde surge a maioria dos casos).

Outra classificação fundamental é quanto a localização da catarata: 

  • Nuclear
  • Cortical
  • Subcapsular

E, por fim, quanto ao grau de opacidade:

  • Incipiente
  • Madura ou hipermadura 
Catarata

Prevalência da catarata

Em um estudo realizado com a população dos Estados Unidos, estima-se que 10% da população tenha catarata. Além disso, as chances do desenvolvimento tardio aumenta em 50% na faixa etária dos 65 aos 74 anos e em 75% a partir dos 75 anos.

Causas da Catarata

Além do avanço da idade, sabe-se que o surgimento da catarata pode estar relacionado a diversos fatores de riscos, tais como: 

  • Uso de medicamentos esteróides;
  • Abuso de substâncias tóxicas, como a nicotina;
  • Doenças oculares como: alta miopia, uveíte;
  • Fatores nutricionais, ou seja, desnutrição e falta de vitaminas adequadas;
  • Doenças metabólicas como diabetes mellitus, galactosemia, hipocalcemia, hipertiroidismo e doenças renais;
  • Infecções que possam surgir durante a gravidez como toxoplasmose e rubéola.

Como é feito o diagnóstico da catarata?

O diagnóstico pode ser feito de duas formas, a primeira é através das queixas frequentes que o paciente apresenta como a diminuição da qualidade visual, constante sensação de visão “nublada”, maior sensibilidade à luz e alteração da visão de cores. 

Além das queixas que o paciente irá constatar para o seu médico oftalmologista, há outros sintomas que o médico consegue identificar através do exame de rotina: 

  • Perda de acuidade através da Tabela de Snellen;
  • Realização do exame realizado com a lâmpada de fenda que irá medir a alteração da transparência do cristalino.

Como é feito o tratamento da catarata?

O tratamento da catarata é realizado através de procedimento cirúrgico, chamado facectomia. A facectomia pode ser realizada utilizando diversas técnicas, e uma das mais recomendadas é a facoemulsificação, por ter melhores resultados, ser mais tecnológica e um processo cirúrgico menor.

Após a retirada da catarata, é implantada uma prótese, uma lente intra-ocular (LIO) ou cristalino artificial que seu médico escolherá o modelo ideal da prótese.

Outro ponto a ser destacado é quanto ao desenvolvimento bilateral da catarata, ou seja, a catarata poderá afetar (de forma assimétrica, geralmente) os dois olhos e a cirurgia deverá ser avaliada conforme o estágio para que a recuperação do sistema visual seja eficaz.

Cuidados pós-operatório

O período pós-operatório dependerá da resposta imediata após a cirurgia. Quando o paciente não apresentar desorientação de tempo e espaço, náuseas ou enjoos, estiver com os sinais vitais mais estáveis, para recebimento da alta. E os cuidados em casa podem variar entre 7 a 10 dias, fazendo uso de medicamentos tópicos recomendados pelo oftalmologista.

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